Começas a sentir-te inseguro e perguntas de onde estarás daqui a um ano ou dois, mas logo te assustas ao dares-te conta que apenas sabes onde estás neste momento.
Começas a dar conta que existe um montão de coisas sobre ti mesmo que não conhecias e algumas delas não gostas.
Começas a dar conta que o teu circulo de amigos é mais pequeno do que há uns anos atrás.
Dás conta que cada vez é mais difícil de ver os teus amigos e coordenar horários…por diferentes questões: trabalho, estudo, namorada…e cada vez desfrutas mais dessa cerveja que serve como desculpa para os intervalos…
Olhas para o teu trabalho e quem sabe não é bem aquilo que pensavas que estarias a fazer…ou talvez estás procurando algum trabalho e pensas que tens de começar desde o fundo e ficas com um pouco de medo.
Estranhas de socializar sempre com a mesma gente, de forma constante. As multidões já não são “tão divertidas”…por vezes incomodam-te.
Dia após dia tratas de começar a entender-te, sobre o que queres…e o que não queres…ris com mais gana, mas choras com menos lágrimas, e com mais dor.
Por vezes sentes-te genial e invencível e outras…sozinho, com medo e confuso.
De repente tratas de esquecer o passado, mas dás-te conta que o passado surge mais vezes no presente e não existe outra opção do que seguir em frente.
O coração fica ferido e perguntas a ti próprio, como essa pessoa que amavas tanto, consegue fazer-te tanto mal.
Todos os teus amigos que levam anos de namoro, começam a casar.
Por vezes também amas alguém, mas simplesmente não estás preparado para te comprometeres para o resto da vida.
Atravessas as mesmas emoções e perguntas uma e outra vez, falas com os teus amigos sobre os mesmos temas, porque por vezes não consegues tomar nenhuma decisão.
Preocupas-te com o futuro…o que será da tua vida?
Sair para a rambóia começa a ficar esgotante…
Por vezes gostaríamos de voltar aos 18 anos…
Dizem que estes tempos são o cimento do nosso futuro…sim! Porque os alicerces foram a nossa infância…
Parece que foi ontem que tinha 18 anos…e amanha 30…é assim tão rápido?
Mas na realidade nada disto importa, temos é de aproveitar todos os dias do nosso tempo e não deixá-lo que passe por nós…