sexta-feira, julho 21

Recordações de um Pôr do Sol

Estou sentado no sofá de casa vendo a televisão. De facto não me interessa em demasia o que estou a assistir nesta caixa tonta. Entretanto decido silenciar os sons que provêem de um programa que ao longe vai deixando imagens de uma reportagem sobre umas tartarugas numa praia. E a estas horas da madrugada, fico embriagado pela beleza selvagem da natureza em estado puro.

Deixo que as recordações cheguem á minha mente, e de pronto coloquei-me a recordar um episodio que relaciono com o que vêem os meus olhos na reportagem que segue emitindo. O sol põe-se e cai a noite na praia.

Aquele dia decidi mostrar-te um por do sol desde um lugar desconhecido, embora para mim habitual, nos meus passeios solitários.
Saímos do automóvel, e falaste do especial que seria ver o por do sol desde ali comigo, o romântico que era o lugar e as coisas que tu pensavas em silencio quando o astro rei desaparecia no horizonte.
Chegados ao local pretendido, sentamo-nos na areia, muito juntos esperando ver o momento mágico do por do sol.
Abraçaste-me, senti os teus braços nos meus ombros e ao mesmo tempo comentavas todos os pormenores do que a nossa vida alcançava, pormenores que a mim me tinham passado despercebidos, mas com destreza e muito detalhe, descreveste para minha compreensão. Tu estavas familiarizada com todos eles e foi-te fácil encandear-me com as tuas explicações, tua voz, tua sensibilidade.

Ficaste em silêncio num momento oportuno, em três minutos o sol desapareceu, e a uns quilómetros de distância a escuridão começa a apoderar-se de tudo. A solidão e um silêncio impressionante reinaram sobre os nossos corpos. Tu caíste e obrigaste-me com o teu braço a fazê-lo também e junto a ti, deitados na areia, olhávamos o céu todavia azul, mas escurecendo lentamente.

Notei o toque da tua mão no meu peito, entretanto iniciei o desabotoar da tua blusa. Incorporei-me ligeiramente e sem sair da tua blusa, beijei-te delicadamente no teu peito, buscando esse tal lugar…

Chegaste á minha boca onde acariciaste a minha língua com a tua, com essas voltas rítmicas, pausadas e decididamente energéticas que me cortaram a respiração.

Entretanto voltámos ao mundo real, notei que abotoavas de novo a blusa e sussurraste-me ao ouvido…
Nunca te esquecerei
Obrigado Shadow ;) por mais uma vez um post teu servir de inspiração...

4 Comments:

Blogger sofya said...

tentei passar aqui há uns diazitos mas não deu pra aceitar o comentário.. pensei: «será um boicote??» ;)
como já não me recordo bem do q te queria deixar aqui escrito.. deixo-te só um beijinho.
gd inspiração a tua.. sim senhor!
mas não me surpreende, escreves bem ;)
*****

01:10  
Blogger Taliesin said...

Dexa estar...mais vale tarde do que nunca...
boicote ou alguém é desnorteado?...lol...
e obrigado pelas tuas palavras....
;)*****

11:06  
Anonymous Anónimo said...

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