segunda-feira, março 3

Escravo


Declaro-me escravo entre teus lábios,
Sensuais carmins que agitam o meu desejo
Esses que tatuam a alma,
O coração e até os versos.
Declaro-me escravo do teu aroma, vento e brisa,
Que me atravessa roubando-me os sabores acros do passado.
Declaro-me escravo do teu tempo,
Da tua noite, da nossa cama
Da nossa pele mesclada, da lua, do desejo
Dos corpos desnudos…atados
Declaro-me escravo do teu sorriso
Da tua perfeita graça…inesgotável,
Rios de alegria que serpenteiam as nossas almas,
Que purificam e refrescam a sede deste amor.