Mabon - Equinócio de Outono
A concepção de Tempo dos pagãos, principalmente a dos Celtas era diferente de hoje. Os Lusitanos à semelhança dos outros Celtas consideravam o Tempo não linear, mas circular e cíclico; para eles, o calendário era regido pela Lua (lunar), enquanto que hoje é usado é solar.
Adaptações feitas por Bruxos e Magos que viveram antes de nós fazendo-o funcionar com todo o rigor alquímico.
Existem Bruxos do Hemisfério Sul que escolheram manter as datas e assim, regem-se pelo calendário do Norte, comemorando assim, por exemplo, o Mabon em 21 de Setembro em vez de 21 de Março do Hemisfério Sul. É uma questão de escolha de cada um, dado que um dos princípios básicos da Bruxaria é fazer aquilo com o qual se sente identificado.
A festa das colheitas (Mabon), também conhecida como a festa de Avalon e da colheita do vinho, é o segundo dos festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro). A fraqueza do Deus já se faz sentir, e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os celeiros se enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer a fertilidade e bondade de Gaia. Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós mesmos.
Adaptações feitas por Bruxos e Magos que viveram antes de nós fazendo-o funcionar com todo o rigor alquímico.
Existem Bruxos do Hemisfério Sul que escolheram manter as datas e assim, regem-se pelo calendário do Norte, comemorando assim, por exemplo, o Mabon em 21 de Setembro em vez de 21 de Março do Hemisfério Sul. É uma questão de escolha de cada um, dado que um dos princípios básicos da Bruxaria é fazer aquilo com o qual se sente identificado.
A festa das colheitas (Mabon), também conhecida como a festa de Avalon e da colheita do vinho, é o segundo dos festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro). A fraqueza do Deus já se faz sentir, e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os celeiros se enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer a fertilidade e bondade de Gaia. Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós mesmos.
No Panteão Celta, Mabon , também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e protecção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.
Este dia tem de novo a luz e a escuridão em equilíbrio, antes de começar a época sombria que se aproxima aos poucos. É uma data especial para evocarmos espíritos familiares, guardiães e antepassados para pedir sua ajuda e aconselhamento no período mais negro da Roda, que em pouco tempo se fará presente.
Estes festivais estão associados aos Ciclos da Terra. Como complemento, temos os festivais solares (solstícios e equinócios), perfazendo assim os oito pontos da Roda do Ano.
O estudo correcto dos mitos associados a cada festival, seu simbolismo e sua linguagem mágica, faz com que tenhamos contacto com seus significados mais profundos, trazendo assim a verdadeira compreensão dos mistérios.
A Celebração dos Festivais que compõem a Roda do Ano Celta resgata uma ancestral prática de Mistérios, a qual possibilita aos celebrantes a compreensão dos mais profundos significados de seu simbolismo.
3 Comments:
Trouxeste à luz a perspectiva celta da ligação forte do mundo espiritual á Terra. palavras iluminadas, tal como se fossem de "derwydd", pelo conhecimento profundo do mundo natural, perfeitamente integrado na Natureza...pois é a esta que todos nós pertencemos. E não ao contrário.
Mabon pode ser herfest, festival das colheitas com celebração e agradecimento por tudo o que a Terra nos vai dar. A figura da Mãe protectora no seu colo, que recebe a vida e a morte e a vida, de novo, dos seus filhos...o ponto de equílbrio entre a luz e a escuridão, antes da época sombria, que traz a conquista da noite pela sua duração perante o Dia.
A única regra é: "And you harm none, do what you will".
xxx
Neste momento, é propício para a busca do "silêncio interior"...
Apreciar o intemporal como a mensagem escondida no interior de nós mesmos. Deixar emergir essa mesma mensagem através da poesia das nossas palavras. Há uma tradição celta (ou havia!) utilizada pelos poetas, para "capturar" essas palavras encriptadas dentro de nós mesmos.
deixo-te aqui os passos...
1) estar deitado num quarto tranquilo e escuro, numa hora a que se saiba não ser incomodado e deixar a mente livre para vaguear;
2) colocar uma pedra achatada sobre o estômago, suficientemente pesada para impedir que se adormeça e suficientemente leve para não se sentir desconfortável;
3) venda nos olhos e silêncio em redor;
4) iniciar a tarefa de procura do siLêncio interior;
5) deixar que um poema surja das pronfundezas do Ser, Não se esforçar em demasia; tentar não pensar. Deixar as palavras vir ao de cima;
6) Quando se sentir que é o momento certo, regressar ao "mundo" e registar por escrito tudo o que veio à mente, independentemente do seu sentido. É o silêncio interior que conta.
xxx
Deixo-te um "cesto virtual" em tons de castanho e laranja, com a maça, o milho, o vinho e a cabaça, a cornucópia e a pedra gravada, e as grinaldas como enfeite...
E a Roda continua...
Um magnifico resumo do que este periodo significa, para além de referires a lei Wiccana ;)
Em relação a esse culto celta, que procura o silêncio interior, desconhecia por completo, mas prometo que irei seguir os passos que descreveste. E de certeza que algo vai sair....
recebo com enorme prazer esse "cesto virtual" acompanhado com incenso de Pinho, Salva ou Mirra....
Um beijo enorme...and we have to talk about this
...conheço a Lei há muito tempo...tento segui-la como um caminho.
E tu conheces os ingredientes...
xxx
Anytime.
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