Estrada de Ninguém
Por vezes encontro-me a pensar em demasiadas coisas e esqueço-me de viver…
Hoje enquanto tomava um duche de água quente, deixei a agua cair sobre a minha cabeça uns minutos mais do que o costume, para assim não deixar chegar nenhum pensamento à minha mente. Ao chegar ao meu quarto escutava uma música que deixei a tocar antes de ir para o duche, que acompanhou esse momento.
Apenas quero adormecer…essa coisa tão peculiar. Nós temos uma cama (alguns não têm essa sorte) onde nos colocamos em posição horizontal e fechamos os olhos e provavelmente vamos a algum lugar e vivemos em plena e intermitente actividade, momentos imprecisos de alegria, de angustia, de medo, de amor, de ilusão, de desilusão, de contradição e inclusive de reencontro com pessoas que há muito tempo que deixaram de surgir na nossa historia que escrevemos dia após dia. Entretanto nossos músculos se relaxam e o nosso corpo, talvez melhor, o nosso organismo descansa como se de uma recarga de pilhas se tratasse, e assim cedemos a luz suficiente para desfrutar de um novo dia que nos espera ao despertar.
Esta noite existem duas velas que iluminam o meu quarto. Mas não é essa a luz que hoje necessito…
Caminho pelas ruas,
Sou mais um por aqui,
Onde o vento resvala por pequenos silêncios,
E onde as sombras se escondem da luz,
Não entendo nada disto,
Nem nada entende nada,
Nem nada há que entender,
Neste mundo que nada oferece.
Hoje enquanto tomava um duche de água quente, deixei a agua cair sobre a minha cabeça uns minutos mais do que o costume, para assim não deixar chegar nenhum pensamento à minha mente. Ao chegar ao meu quarto escutava uma música que deixei a tocar antes de ir para o duche, que acompanhou esse momento.
Apenas quero adormecer…essa coisa tão peculiar. Nós temos uma cama (alguns não têm essa sorte) onde nos colocamos em posição horizontal e fechamos os olhos e provavelmente vamos a algum lugar e vivemos em plena e intermitente actividade, momentos imprecisos de alegria, de angustia, de medo, de amor, de ilusão, de desilusão, de contradição e inclusive de reencontro com pessoas que há muito tempo que deixaram de surgir na nossa historia que escrevemos dia após dia. Entretanto nossos músculos se relaxam e o nosso corpo, talvez melhor, o nosso organismo descansa como se de uma recarga de pilhas se tratasse, e assim cedemos a luz suficiente para desfrutar de um novo dia que nos espera ao despertar.
Esta noite existem duas velas que iluminam o meu quarto. Mas não é essa a luz que hoje necessito…
Caminho pelas ruas,
Sou mais um por aqui,
Onde o vento resvala por pequenos silêncios,
E onde as sombras se escondem da luz,
Não entendo nada disto,
Nem nada entende nada,
Nem nada há que entender,
Neste mundo que nada oferece.
Pensamentos ao som de Portishead - Roads
3 Comments:
esta musica tem um poder.. é genial.. transporta-nos..
Esta musica foi paixão à primeira audição...uma das minhas musicas da minha vida...always...e fico à espera ansiosamente do novo disco dos Portishead...
***
Não consigo fazer um boneco com os olhos esbugalhados... Roads... Portishead... Ohválhámadeux....
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