domingo, dezembro 10

Tu e Eu (Agora é a nossa vez)


Agora que a minha vida se inaugura diante das tuas pupilas,
Sabes que sou teu,
E sei que és minha.

Agora que o abraço é um facto e sinto-me completo,
Eu sou tudo,
E os dois somos mais.

Agora que por fim está claro onde estás e onde eu estou,
Dás-me as boas vindas,
E ofereço-te todo o meu amor.

Agora que o beijo mais esperado funde os nossos lábios,
Tenho-te para sempre,
E sempre mais.

Faremos desta união de almas um latido eterno,
Belíssimo binómio fundindo essências que nasceram para se amarem,
Amor eterno mais além de toda a lógica e compreensão.

Apertamos as mãos rumo ao outro lado,
Cruzando portas, horizontes, distancias, tempos,
Olhando e sorrindo, estando distantes da ausência,
A cada passo.

Faremos que os poetas se fixem na nossa união e que suspirem ao nos observarem,
Demonstrando que um mais um não são dois quando se ama,
E não é apenas um quando nos sonhamos.

Agora que a árvore nos acaricia com a sua sombra dançante,
Agora que digo…Amo-te!
Agora que posso responder a esse sorriso com um beijo dos nossos,
Agora que a procura é encontro.

Sinto-me…
E sinto-te…
E mais do que isso,
Agora e necessário gritar ao mundo,
Sim! A esse que já não acredita nos desígnios,
Que és minha,
E eu sou teu…

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

...da nossa vez...

xxx

Agora que as palavras se entrelaçam no silêncio incontido dos nossos corpos
Agora que as almas secretas entendem a profecia daqueles que ousaram amar
Deixando o coração nas mãos do Destino
Agora que os meus passos se confundem, em crescendo perpétuo, com os teus
Na subida harmoniosa desta escadaria entretecida pelos degraus
De um Tempo rendido e de um Amor perfeito
Agora que do longínquo veludo negro espreita a Deusa Lua
Enlaçando-nos nas suas bençãos descodificadas
Agora que o teu sangue corre com o meu sangue
Para além de um pacto
Como a força vital dos amantes reencontrados
Agora escrevo com as mãos do destino
Com ou sem palavras
Porque as suas raízes já tu as conheces:
Nasceram de ti e regressam ao teu colo
Do meu abraço profundo
E enamorado do teu ser.
Agora que não existem portas nem janelas
Nem circunstâncias fechadas deambulando entre o sonho e a realidade
Agora que tu e eu escolhemos existir enquanto nós
Agora que o sabemos...
Agora que a Terra nos recebe
Como leito feroz de ausências cobradas ao desafogo desse Kronos
Agora que somos mais do que a vontade granítica que rompe os muros visíveis
No muro que é o nosso
Agora que dançamos a mesma dança entrelaçada em corpo de árvore
Os nossos braços são ramos férteis rumo ao infinito.
Agora colheremos os frutos
Que estão para além do próprio significado de uma lenda.
Porque somos a origem
Do que somos Agora.


xxx

...na nossa vez...

Aquele beijo...

SJ

01:01  
Anonymous Anónimo said...

...um castelo que GIRA(nos nossos sentidos)LDO...

;)

01:03  
Anonymous Anónimo said...

"Belíssimo binómio fundindo essências que nasceram para se amarem,
Amor eterno mais além de toda a lógica e compreensão."

***
Sem palavras ...
Um novo abraço de Alma
(7º Céu)

16:42  
Anonymous Anónimo said...

Só para sublinhar ...

Que os poetas se fixem nesta união ...

Fora eu poeta...

Já me fixei ...
Adoro-vos!!!

16:44  
Anonymous Anónimo said...

Gostei particularmente do contraste emtre os sentimentos, quase á moda antiga, e a maneira como são expressos, totalmente desassombrada. Muito bonito.

14:26  

Enviar um comentário

<< Home