Samhain
É a noite em que a fronteira entre os mundos fica mais fina e o contacto com nossos antepassados torna-se mais fácil. É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os véus que separam os mundos estão mais finos. Aqueles que morreram no passado e aqueles que estão a reencarnar passam através dos véus e portais nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair.
O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite o outro mundo coaduna-se com o nosso, a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. É também o tempo em que o Deus Cornudo se sacrifica para se tornar a semente de seu próprio renascimento na festa do Inverno (Yule) e a Deusa Anciã lamenta a sua ausência nas próximas seis semanas. O Deus finalmente morre, mas a sua alma vive na criança não nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.
O Sol está no seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras na Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividia o ano em duas estações, Inverno e Verão, por isso era um tempo ideal para términos e começos. A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1o de Novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão. O Dia dos Mortos (que cai a 2 de Novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. É observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.
O Sol está no seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras na Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividia o ano em duas estações, Inverno e Verão, por isso era um tempo ideal para términos e começos. A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1o de Novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão. O Dia dos Mortos (que cai a 2 de Novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. É observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.
Em várias regiões da Inglaterra acredita-se que os fantasmas de todas as pessoas destinadas a morrer naquele ano podem ser vistos andando entre as sepulturas à meia-noite de Samhain. Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para protecção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malévolos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.
Outro antigo costume de Samhain era acender um fogo no forno de casa, que deveria queimar continuamente até o primeiro dia da Primavera seguinte. Eram também acesas, ao pôr-do-sol, grandes fogueiras no cume dos morros em honra aos antigos deuses e deusas, e para guiar as almas dos mortos aos seus parentes.
Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se representações de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda antiga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.
Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.
Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.
Outro antigo costume de Samhain era acender um fogo no forno de casa, que deveria queimar continuamente até o primeiro dia da Primavera seguinte. Eram também acesas, ao pôr-do-sol, grandes fogueiras no cume dos morros em honra aos antigos deuses e deusas, e para guiar as almas dos mortos aos seus parentes.
Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se representações de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda antiga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.
Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.
Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.
3 Comments:
Olhar o passado e projectar o futuro!
Meu querido amigo "Druida", pela parte que me toca, começo a formular desejos e um deles é que o sentimento de profunda amizade que já me inspiras se fundamente (o que creio que irá acontecer ...).
E meu amigo, que juntos, tu eu e tantos outros (juntos nesta cadeia de palavras) possamos fazer deste novo ano (Celta, claro) um ano de inovação, de crescimento interior e de partilha ... afinal é o melhor da vida, não é? Partilhar!!! Partilhar a palavra, o sentimento, a emoção ... Multiplicar na cor índigo, porque não? Na cor do Sol incandescente ... Bordar o mar de estrelas, soprar no vento e fazê-las desabrochar ...
Amigo ... obrigada pelo teu carinho, que me faz bem! Pelo incentivo e pela força que me chega em ecos ...
Bjs de Mel e votos de um BOM ANO!!!!!
PS.: Espero o poema para AVeneziana!!!!
Uma vela cor de laranja...aquela que vem com o intenso pôr do sol; Uma pedra negra, aquela que vem como a noite; um pedido em jeito de prece que atenua as vozes do passado no brilho do novo dia...a Lua que espreita por entre os movimentos sinuosos de um corpo-árvore...a benção florescente do Novo Ano em perfeita comunhão dos corpos e das almas...
Um pedido...o mesmo que o teu...
Amigo,
Apenas votos de que o Fim de Semana te traga (e aos que amas) Paz e alegrias.
Um Bj grd
Mel
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