quarta-feira, maio 17

Sem adeus e Sem palavras


Duas janelas entreabertas,
Duas feridas crescidas no teu rosto,
Duas chagas que me olham com assombro,
Dois mares, desbordados e salobros,
De tristeza, prendida no teu olhar,
De uma boca sem voz e sem palavras,
De uma dor lacerante e repentina,
Perpetua e constante.
Acre, amargo, voraz e interminável,
Do teu rosto presente, minha derrota,
Da tua vida com estas lágrimas imortalizadas,
Tua ausência sem adeus e sem palavras.


Ao som de Ely Guerra - El Colchon

3 Comments:

Blogger Taliesin said...

Terminam pq deixou de existir o calor para aquecer os corpos, deixou de existir os movimentos de lábios que levam palavras bonitas aos ouvidos da outra pessoa e deixou de existir gestos que procuram carícias…sem isto tudo termina para sempre.
kiss

04:26  
Anonymous Anónimo said...

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23:20  
Anonymous Anónimo said...

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09:41  

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