segunda-feira, agosto 28

Distância


Quanto tempo bebendo da tua pele,
Quantas noites sem dormir para velar os teus sonhos,
E na distância, o teu corpo estava sempre junto ao meu.
Quantos olhares trocados,
Quantos gritos sem dor entregados.
Sim…eu sei…o tempo odeia-me….
O teu corpo se distância,
Quando te encontro,
Sinto a pele a desfazer-se,
E em teus olhos já não reflicto.
Quantas memorias da tua cama e minha…
Se elas estivessem vivas,
Como nos desejariam…
Como recordo esses momentos e tantos outros…
Os teus olhos castanhos e a tua pele puramente branca,
Quando te olhava e tocava,
Fazias-me arrepiar até ao fundo da alma.
Como não amar-te…
Como não desejar-te…
Como não…abraçar-te…
Como não sentir-me asfixiado,
Se os teus lábios não tocarem os meus…
Como posso resistir à tua distância…
Tua indiferença…
Teu desamor…

2 Comments:

Blogger Sea said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

12:02  
Blogger Taliesin said...

sea: A unica explicação que encontro para isso é a tua propria teoria..."Há sempre uma merda qualquer que quebra aqui dentro"
Kiss

arya: Sempre o tempo...na nossa vida deixamos passar o tempo sempre na expectativa que cure alguma coisa ou que encontremos a razão...Mas vamos chegar a um momento em que percebemos que afinal o tempo que deixámos para trás, fugiu dos nossas mãos e não o conseguimos recuperar
Beijo

11:34  

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