Consegue-se morrer de Amor?
Escrevi este texto para aqueles que estão apaixonados, para os incorrigíveis românticos que alguma vez olharam para a lua e perguntaram a si próprios se em algum lugar do mundo existe esse ser único e maravilhoso que seja o seu complemento. Também para os que acreditavam ter encontrado e o perderam por qualquer que tivesse sido a causa, ou seja, cof-cof, desculpem, estou com tosse.
Consegue-se morrer de Amor?
A grande maioria opinará que não, pois a víscera cardíaca apenas está destinada à função de bombear o sangue do nosso corpo e de certeza que não vai parar devido a um sentimento. Por Favor, não vão dizer que o Amor é causado pelas feromonas, porque quantas vezes pensamos que encontrámos a nossa cara-metade, sem conhece-la fisicamente.
Pode ser que se diga que o coração é o que sente porque, quando possuímos uma dor e se constringe devido ao amor. A impressão que temos é que existe uma dor localizada bem no fundo da alma. Ao contrário, quando visualizamos o que amamos (nem que seja por foto), ficamos a flutuar, rodeados de estrelas de ilusão, damos gargalhadas a partir do nada e sentimo-nos plenos, melhores, contentes de viver e respirar debaixo do mesmo Sol que ilumina a nossa pessoa amada, mesmo que esteja distante de nós.
O quanto deslocados estamos deste mundo terreno, donde não se acredita no que não se toca, onde o sexo acidental encontra a sua justificação no duro desejo carnal, onde os corpos se misturam numa longa sucessão de caras anónimas. Muitas vezes questionamo-nos se vale a pena ter sexo só quando amamos alguém, dando a entender que é assim que fazemos.
Mas o mais importante deste assunto, é que ás vezes, acreditamos que o Amor existe mas não o encontramos e de repente aparece. Pum! E como veio se foi, esfuma-se no nada como se tivesse existido, deixando-nos de rastos, na maior consternação, incrédulos, pensando “O que aconteceu?”. Logo compreendemos que o nosso “Amor” apenas estava a brincar com os nossos sentimentos ou a coleccionar corações. Sinceramente, este tipo de situações, acontecem hoje em dia com bastante frequência, quer por parte dos Homens ou das Mulheres. Mas por vezes até somos nós que acabamos por cometer alguns erros e sem dar conta, é tarde demais para os emendar. Apenas o tempo pode reparar os estragos infligidos na nossa "armadura".
É engraçado que termino de escrever e reparo que muito do que escrevi, acontece no filme “ Les Poupées Russes”.
Consegue-se morrer de Amor?
A grande maioria opinará que não, pois a víscera cardíaca apenas está destinada à função de bombear o sangue do nosso corpo e de certeza que não vai parar devido a um sentimento. Por Favor, não vão dizer que o Amor é causado pelas feromonas, porque quantas vezes pensamos que encontrámos a nossa cara-metade, sem conhece-la fisicamente.
Pode ser que se diga que o coração é o que sente porque, quando possuímos uma dor e se constringe devido ao amor. A impressão que temos é que existe uma dor localizada bem no fundo da alma. Ao contrário, quando visualizamos o que amamos (nem que seja por foto), ficamos a flutuar, rodeados de estrelas de ilusão, damos gargalhadas a partir do nada e sentimo-nos plenos, melhores, contentes de viver e respirar debaixo do mesmo Sol que ilumina a nossa pessoa amada, mesmo que esteja distante de nós.
O quanto deslocados estamos deste mundo terreno, donde não se acredita no que não se toca, onde o sexo acidental encontra a sua justificação no duro desejo carnal, onde os corpos se misturam numa longa sucessão de caras anónimas. Muitas vezes questionamo-nos se vale a pena ter sexo só quando amamos alguém, dando a entender que é assim que fazemos.
Mas o mais importante deste assunto, é que ás vezes, acreditamos que o Amor existe mas não o encontramos e de repente aparece. Pum! E como veio se foi, esfuma-se no nada como se tivesse existido, deixando-nos de rastos, na maior consternação, incrédulos, pensando “O que aconteceu?”. Logo compreendemos que o nosso “Amor” apenas estava a brincar com os nossos sentimentos ou a coleccionar corações. Sinceramente, este tipo de situações, acontecem hoje em dia com bastante frequência, quer por parte dos Homens ou das Mulheres. Mas por vezes até somos nós que acabamos por cometer alguns erros e sem dar conta, é tarde demais para os emendar. Apenas o tempo pode reparar os estragos infligidos na nossa "armadura".
É engraçado que termino de escrever e reparo que muito do que escrevi, acontece no filme “ Les Poupées Russes”.
Ao som de boozoo bajou-dust my broom
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